Rótulos e professores


Contam que numa escola da Inglaterra aconteceu o seguinte fato:
No início de um ano letivo um computador, programado de modo incorreto, inverteu os resultados acadêmicos de duas classes de alunos. Aos “melhores”, ele lançou os resultados insatisfatórios da turma dos “piores” e vice-versa.
As aulas tiveram seu início. Cinco meses e meio depois, a direção descobriu o erro. Sem comentar o fato com os professores, resolveu aplicar novos testes.
Pasmem com os resultados! Os “melhores” haviam piorado e os “piores” haviam melhorado.
Acontece que os professores trataram as duas turmas de acordo com os “rótulos”: aos “piores”, que na realidade eram os bons, deram um tratamento como se fossem limitados, com dificuldade de aprendizagem.
Aos “melhores”, que na realidade não eram os bons, deram um tratamento como se fossem brilhantes. Os professores comentaram que no início sentiram que seus métodos não estavam funcionando. Então, como a informação do computador dizia que eles eram bons alunos, decidiram rever seus métodos de ensino acreditando que os problemas estavam nos “métodos”.

(ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Educar para ser. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005).

“EDUCAR NÃO É CORTAR ASAS,
MAS SIM ORIENTAR O VÔO".



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